sábado, 9 de janeiro de 2010

Deputada envolvida em esquema de notas frias

O país inteiro assistiu indignado a mais um escândalo envolvendo deputados federais em Brasília. Os jornais Folha de São Paulo de 22 e 23/11/09 e A Tarde de 24/11/09 publicaram matérias sobre irregularidades em notas fiscais de serviços prestados a parlamentares com a verba indenizatória – uma cota de R$ 15 mil mensais a que cada parlamentar tem direito para efetuar gastos relacionados às atividades do seu mandato, pedindo depois ressarcimento à Casa mediante apresentação de notas. A questão é que o jornal Folha detectou endereços falsos das empresas que prestam serviço, o que caracteriza uma irregularidade. Tal manobra dá margem para esquema desse tipo por que caso o deputado(a) não gaste todo os 15 mil, o restante não gasto não será reembolsado. Daí muitos “inventam gastos” para garantirem todo o dinheiro. E pra inventar “gastos”, tem que inventar “notas”.
Porém, o que chamou a atenção de 100% dos candeienses foi o envolvimento da deputada Tonha Magalhães, que teria contratado empresa de vigilância não autorizada pela Polícia Federal. O jornal A Tarde de 24/12/09 diz que “através de sua assessoria, Tonha argumentou que a segurança prestada a ela é desarmada, o que dispensaria aval da policia. A Polícia Federal, no entanto, segundo a Folha de S. Paulo, sustenta que o aval é necessário”. De fato, toda empresa de segurança tem que ter registro na PF. Só relembrando, o pagamento dessa dita empresa de segurança foi pago com esses 15 mil que Tonha tem direito mensalmente (isso não envolve o subsidio – salário - mensal da deputada, que são outros R$ 16,5 mil). Além disso, Tonha ganha como deputada mais R$ 60 mil de verba de gabinete (para contratar assessores), R$ 3 mil de auxilio moradia, R$ 4,2 mil para despesas com telefone e correspondências, além de passagens aéreas em até R$ 16,5 mil.

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